Casa cheia em pleno meio de semana. A solidariedade mesclada com a alegria maranhense de receber os ''santos de casa'' dava o tom de como seria a noite. Grupo Lamparina, Chiquinho França, Josias Sobrinho, Tutuca, Gerude, Companhia Barrica e a grande estrela da noite, Alcione, passaram pelo palco sempre deixando a mensagem de fazer o bem sem olhar a quem.
Homenageada e reverenciada por autoridades locais, pelo VOS (Voluntariado de Obras Sociais), por amigos, familiares e fãs, a nossa mais ilustre conterrânea, Alcione Nazareth recebeu flores no palco e nos deu flores da forma como só ela sabe fazer cantando.
Mostrou pra que veio nessa terra com Mangueira é Mãe (fazendo todo mundo levantar e cair no samba), Perdeu Perdeu, Meu Ébano, Maria da Penha, A Loba, Explode Coração (levando o publico presente a um verdadeiro delírio), Linda Flor e lembrou suas raízes com Resumo e um pout pourri de todas de bumba-meu-boi que ela aprendeu com o pai, o maestro João Carlos e com José Sarney: Se Não Existisse o Sol, Maranhão Meu Tesouro Meu Torrão, Mimoso, A Coroa Ainda Existe, Boi de Lágrimas (acompanhada de Gerude e Companhia Barrica, enquanto no telão passavam imagens do Maranhão) e saiu de cena com A Despedida (gravada em 1983 no LP Almas e Corações)
Alcione ainda contou com a participação de sua amiga e contemporanêa da Escola Normal, Leda Nascimento, que declamou uma poesia exaltando a lua e os telhados de São Luís. Prometeu voltar nos dias 24, 25 e 26 de Junho com a Banda do Sol, no São João... A Marrom alertou sobre a dengue, brincou, riu, dançou, cantou e encantou sem esquecer o tema da campanha: FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL, FAÇA O BEM!
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