
"O tempo que eu tenho de Mangueira é o tempo que eu tenho de Jamelão, que são 28, 30 anos. Ele não era uma pessoa que se dava de graça, eu fui conquistando o Jamelão aos poucos. A importância do Jamelão paar nós sambistas é de que ele é insubstituível, o Luizito é um grande intérprete, mas até ele sabe disso."
Alcione disse ainda que Jamelão não tinha mistério para entrar no palco e que quem o conhecia dos bastidores sabia que ele tinha a mania de ficar com um elástico enrolado na mão durante todo o tempo em que ele cantava.
"Ele era um homem que queria pouco da vida, uma pessoa fiel com a Mangueira, o manto sagrado dele era a Mangueira. Jamelão vivia para a o trabalho e era um brasileiro de verdade", completou.
Sábado, Marrom homenageou o sambista no show realizado na Lona Elza Osborne, em Campoo Grande, RJ. Começou o show com a música Pedra 90, de Serginho Meriti, Gilson Bernini e Rody do Jacarezinho, gravada por ela em 2005, em homenagem à Jamelão! Em seguida, pediu um minuto de silêncio.
"Rufam os tambores de Mangueira... É o Brasil que te aplaude, Jamelão!"
Fotos do show na Lona Elza Osborne (por Kamila da Silva)
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