
Texto e fotos: Ricardo Spinelli Morcillo
O bar/restaurante estava lotado. Graças a minha esposa que comprou os convites com antecedência, nossa mesa era bem perto do palco (que era muito pequeno) e junto ao corredor de acesso a ele.
Alcione começou o show com "Mangueira é mãe", seguida de "Meu vício é você". Daí em diante foi uma sucessão de sucessos, antigos e recentes. Surpreendeu a todos com a interpretação de "Explode coração", que ela gravou em 1995. Que me perdoem os fãs de Maria Bethânia, mas Alcione cantando "Explode coração" é INCOMPARÁVEL. Linda demais!
O público sempre cantando junto. Várias pessoas se aproximavam do palco para fotografa-la em um melhor ângulo, e muitos levantavam da cadeira para dançar as músicas mais agitadas.
Alcione cantou uma música do próximo CD e fechou o show com "Não deixe o samba morrer". Muitos levantaram para sambar ao som desta última música.
Quando ela deixou o palco, saiu pelo corredor junto a minha mesa. Ela passou a centímetros de mim. Minha esposa se aproximou dela, apesar do segurança, e disse: "Meu marido te ama!". Ela parou, se virou para mim, e estendeu a mão. Talvez ela esperasse que eu pedisse uma foto ou apertasse a mão dela, mas a emoção foi tão grande que a minha única reação foi beijar sua mão. Partiu com um sorriso, agradecendo.
Valeu, Eliana! Valeu, Alcione!
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