Alcione marcou com a sua voz quente o segundo dia do festival da Baía das Gatas. A artista que volta 25 anos depois, abriu o seu espectáculo com “Mamãe Velha"- a música que composta sobre um poema de Amílcar Cabral para trazer de presente ao povo das ilhas na primeira vez que pisava este chão. Depois percorreu alguns sucessos que marcaram os seus 40 anos de carreira, mas logo às primeiras notas de ˝Ess País˝ de Manuel de Novas levou Baía ao rubro.
Outro momento marcante da noite foi o dueto de Alcione com a artista sanvicentina Diva Barros. A sambista mostrou também a sua admiração pela música cabo-verdiana e teceu rasgados elogios à amiga Cesária Évora, que a recebeu em sua casa na ilha de São Vicente.
Além do samba, outros ritmos desfilaram pelo palco da Baía das Gatas. Vlú, que abriu a festa, embalou os sanvicentinos nas suas sempre empolgantes marchinhas de Carnaval. E numa noite em que o músico mindelense também desfilou os seus hights parades, o "bai sampé bai" foi cantado em coro pelas milhares de gargantas que enchiam a Baía. O angolano Dom Kikas, insuperável nos seus kizombas e sembas, manteve o termómetro para lá dos 100 graus e na embalagem de Alcione e Vlú levou a Baía ao seu clímax este sábado.
Loony Johnson, Marvin, Kaysha e Marysa com os seus zouk love e, já no final, o grupo Delidel Touch com reggae music até ao raiar do dia só vieram confirmar essa certeza, de que esta 27 edição da Baía já é uma aposta ganha.
Expavi, Dub Squad, Heavy H, Djodje, Ricky Boy, Beto Dias, e Cordas do Sol são os artistas que vão fechar este domingo a 27ª edição do maior festival do país.
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