Sejam Bem-vindos
Quem a ouve não esquece... Voz exuberante e inconfundível à serviço da alma, refletindo a entrega de quem não teme se doar por inteiro. O poder e a sensualidade da voz negra que tinge a aquarela da música brasileira de marrom, com todo o suingue, brilhantismo e carisma de quem tem certeza que não está aqui por acaso. Vinte e oito discos de ouro e oito de platina, sendo dois deles de platina duplo. Inúmeros prêmios da MPB: Sharp de Música, Caras, Globo de Ouro, Rádio Globo, o Antena de Ouro, Tim, entre outros. Além desses, prêmios de grande vulto internacional como O Pensador de Marfim (concedido pelo Governo de Angola), Personalidade Negra das Artes (concedido pelo Conselho Internacional de Mulheres) e A Voz da América Latina (concedido pela ONU). Este blog é dedicado à cantora mais popular do Brasil. Filha do nosso chão, orgulho nosso. Uma mulher, uma negra, uma nordestina, uma brasileira guerreira: Alcione, a Marrom!

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07 setembro, 2016
Alcione, Rio Antigo, 1986
"Outro prazer que tive, foi ter composto o 'Rio Antigo' em parceria
com o Nonato Buzar. Um samba-queixume que a @alcioneamarrom gravou
chorando aqueles anos de ouro. O samba é bem legal porque fala de uma
época estupenda da cidade do Rio de Janeiro para quem já viveu mais de
50 anos." (Chico Anysio)
Quero um bate-papo na esquina
Eu quero o Rio antigo com crianças na calçada
Brincando sem perigo, o ontem no amanhã
Eu que pego o bonde 12 de Ipanema
Pra ver o Oscarito e o Grande Otelo no cinema
Domingo no Rian hummm e deixa eu querer mais, mais paz
Quero um pregão de garrafeiro, Zizinho no gramado
Eu quero um samba sincopado,
Taioba, bagageiro
E o desafinado que o Jobim sacou
Quero o programa de calouros com Ary Barroso
O Lamartine me ensinando Um lá, lá, lá, lá, lá,
Quero o Café Nice onde o samba vem
Quero a Cinelândia estreando “E o Vento Levou”
Um velho samba do Ataulfo que ninguém jamais gravou
PRK 30 que valia cem
Como nos velhos tempos
Um carnaval com serpentinas
Eu quero a Copa Roca de Brasil e Argentina
Os Anjos do Inferno, 4 Ases e Um Coringa
Eu quero, eu quero porque é bom
É que pego no meu rádio uma novela
Depois eu vou à Lapa, faço um lanche no Capela
Mais tarde eu e ela, pros lados do Hotel Leblon
Um som de fossa da Dolores
Uma valsa do Orestes, zum-zum-zum dos Cafajestes
Um bife lá no Lamas, Cidade sem Aterro, como Deus criou
Quero o chá dançante lá no clube com Waldir Calmon
Trio de Ouro com a Dalva, estrela Dalva do Brasil
Quero o Sérgio Porto e o seu bom humor
Eu quero ver o show do Walter Pinto com mulheres mil
O Rio aceso em lampiões e violões que quem não viu
Não pode entender o que é paz e amor
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